terça-feira, 30 de março de 2021

Debate “Uberização e flexibilização dos direitos trabalhistas”

Convidados todas e todos a assistirem ao debate “Uberização e flexibilização dos direitos trabalhistas”, que acontecerá no dia 03/04 (sábado), às 15h.

Organizado pelo Habeas Liber, projeto de extensão da FD-UnB, o evento contará com as exposições do Prof. Daniel Pitangueira de Avelino, gestor, advogado e pesquisador do IPEA, e de Raianne Liberal Coutinho, mestranda pelo PPGD-UnB e integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho Constituição e Cidadania. Raianne defenderá sua dissertação de mestrado em abril próximo, que tem como tema de pesquisa a subordinação algorítmica nas relações de trabalho uberizadas. 

Os estudantes Lucca Peleja e Victor Barros também irão compor a mesa de debates, que será mediada pela também estudante Sara Leal. 

O debate será transmitido pelo canal do Habeas Liber no Youtube!

sábado, 27 de março de 2021

Trabalho, Constituição e Cidadania recomenda "Parasita"

O Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania recomenda o filme sul-coreano Parasita (Bong Joon-Ho, 2019). 

Há poucos dias, foram divulgados os indicados para a premiação do Oscar 2021. É um ótimo momento para conhecer ou ver novamente o vencedor da categoria Melhor Filme de 2020. 

O filme apresenta momentos de comédia, drama e tensão. A história retrata o encontro de duas famílias com a mesma composição: pai, mãe e um casal de filhos. As semelhanças acabam aí. Apesar de viverem na mesma cidade, têm vidas completamente diferentes. Uma família é rica, vive em uma casa ampla, iluminada e com grande quintal. A outra, pobre, vive na periferia da cidade, em uma casa pequena, escura, abafada e abaixo do nível da rua. 

A relação que se estabelece entre eles nos chama a refletir sobre a complexidade  do trabalho doméstico, a presença constante das relações informais de trabalho, a diferença social abissal e a total indiferença diante dessa desigualdade. Sem dicotomias, não há vilões ou mocinhos. Há a crua realidade de uma sociedade injusta e desigual.

Cabe a pergunta: quem é o parasita afinal? 


Ficha técnica

Título original: Gisaengchung

Direção: Bong Joon-Ho

Distribuidora: PANDORA FILMES

Ano de produção: 2019

Tipo de filme longa-metragem

quinta-feira, 25 de março de 2021

Lançamento virtual do livro “Manifesto do Trabalho: Democratizar, Desmercantilizar e Remediar.”

Amanhã, 26/03/2021, haverá o lançamento virtual do livro “Manifesto do Trabalho: Democratizar, Desmercantilizar e Remediar.”

O Manifesto, criado no contexto da crise pandêmica pelas pesquisadoras Julie Battilana, Isabelle Ferreras e Domenique Méda, foi assinado por mais de 6.000 pesquisadoras e pesquisadores e publicado em 36 países em 27 línguas.

A edição brasileira foi organizada, além das autoras do Manifesto original, pelas professoras Ana Virginia e Flávia Máximo, bem como pelo professor Eduardo Rocha. O livro aborda o Manifesto em uma perspectiva feminista decolonial.

O evento de lançamento contará com a participação, além de Isabelle Ferreas, das autoras brasileiras que contribuíram com artigos para o livro. Entre elas está Renata Dutra, Professora da UnB e integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania. 

O evento tem início às 10h em sala virtual (https://zoom.us/.../tJUlf-igqjstG9K3wc6g8PRXFyIRvGkEBxxU), com transmissão também pelo Youtube (https://www.youtube.com/uniforcomunica)

O livro pode ser baixado gratuitamente e está disponível na íntegra aqui.

Mais informações em https://democratizingwork.org/

Evento virtual "Desigualdade de gênero no Poder Judiciário"


Convidamos todas e todos para o evento virtual “Desigualdade de gênero do Poder Judiciário”, que ocorrerá no dia 26/03, sexta-feira, às 14h, com transmissão pelo canal da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 3ª Região (AMATRA-3) no Youtube.

Organizado pela Comissão da Mulher da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 3ª Região, o evento contará com a participação de Lívia Mendes Miraglia, Maria Aparecida Consentino Agostini e Alessandra Benedito.

Lívia Miraglia, além de Professora de Direito do Trabalho na UFMG, é integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania, e proferirá palestra intitulada “O casulo de vidro das mulheres borboletas em home office.”

Vale a pena conferir!

sexta-feira, 19 de março de 2021

Primeira reunião do Grupo de Pesquisa em 2021




Nesta sexta feira, dia 19/03, foi realizada a primeira reunião do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania (UnB/CNPq) no ano de 2021. 

Contamos com a participação especial do Prof. Dr. Ricardo Antunes (IFCH/UNICAMP), que proferiu palestra sobre o tema “Capitalismo de Plataforma, Protoforma do Capitalismo e Desantropoformização do Trabalho”.

Nesta reunião, estiveram presentes pesquisadoras e pesquisadores de quatro grupos de pesquisa universitários brasileiros. Foram cerca de 95 pessoas reunidas para refletir sobre os desafios da precarização das relações de trabalho em plataformas digitais. 

Além do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania, estiveram presentes os coletivos do Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses (GPMT), coordenado pelo Prof. Dr. Ricardo Antunes; do Grupo de Pesquisa Trabalho, Psicanálise e Crítica Social, coordenado pela Profª Dra. Ana Magnólia Mendes (UnB) e do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Trabalho Digital, coordenado pelo Prof. Dr. Ricardo Festi (UnB). 

Agradecemos a todas e todos que participaram desse momento! 

quinta-feira, 18 de março de 2021

Trabalho, Constituição e Cidadania recomenda

O Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania recomenda o filme "As vidas de Glória".


Glória Steinem é considerada um ícone do movimento feminista de segunda onda nos EUA.


Jornalista, ativista, autora de livros, criadora e editora da primeira revista feminista norte americana “Ms.”, Glória foi um dos principais rostos do movimento que ganhou força nos EUA nas décadas de 1960 e 1970 e que culminou em uma verdadeira revolução cultural e legislativa.


Com intensa participação nos principais eventos que moldaram as efervescentes décadas que marcaram a segunda onda feminista, é de se estranhar que ainda não houvesse um filme hollywoodiano contando sua história.


Mas, ao que parece, esse “atraso” não poderia ter sido mais proposital.


Afinal, a atual conjuntura aparenta ser o momento ideal para o lançamento de um filme que busca retratar a trajetória da ativista e promover o resgate dos valores e ideais que pautaram e ainda pautam o movimento feminista.


No momento de uma das maiores crises sanitárias e humanitárias do último século e da ameaça de retrocesso social nos direitos das minorias, inclusive os das mulheres, o filme “As vidas de Glória” não apenas parece ser, mas é, necessário.


Refletir sobre a “corrida de revezamento” em que a luta das mulheres consiste, com a necessidade de estarmos sempre alertas e dispostas a continuar correndo até a linha de chegada, é urgente e indispensável.


Além de tudo, o filme é emocionante, envolvente, com uma narrativa intrigante, a partir da perspectiva da sua protagonista, em diálogo com as diversas Glórias que a formaram.


Muito mais que um filme hollywoodiano, “As vidas de Glória” é um filme digno de ser considerado como memória e como um chamado indispensável para as gerações de meninas e mulheres que hoje se revezam na corrida para garantir a vitória da próxima onda do movimento feminista pelo mundo afora.


O filme está disponível para aluguel nas seguintes plataformas: Apple TV, Now, Google Play, Youtube e SKY Play.


Ficha técnica

Direção: Julie Taymor

Ano de lançamento: 2020

País de origem: EUA

Gênero: biografia

Duração: 139 minutos

Elenco: Julianne Moore, Alicia Vikander, Lulu Wilson, Ryan Kiera Armstrong, Janelle Monae

quinta-feira, 11 de março de 2021

Reportagem com a Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes

No mês em que completa uma década como Ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Delaíde Alves Miranda Arantes, também integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania (FD/UnB), reflete a respeito de sua trajetória profissional como mulher na advocacia e depois na magistratura. 

A Ministra Delaíde reputa ainda ser escassa a participação feminina no Poder Judiciário e aponta para a necessidade de se trilharem caminhos para a igualdade material das mulheres.

A reportagem completa está disponível no site do jornal Valor Econômico, no link a seguir: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/03/08/ministra-critica-pouca-participacao-feminina-e-preconceito-no-judiciario.ghtml

segunda-feira, 8 de março de 2021

Artigo "Dia 8 de Março: comemorar, refletir, agir, transformar", de Natália Queiroz


Compartilhamos artigo de Natália Queiroz Cabral Rodrigues, Juíza Auxiliar da 22ª Vara do Trabalho de Brasília, Presidente da Comissão Amatra Mulheres, da Amatra X e integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania.

O artigo foi originalmente publicado pela Amatra 10 com o título "Dia 8 de Março: comemorar, refletir, agir, transformar". 

No texto, Natália Queiroz destaca: “Comemorar o dia 08 de março é transformar a sociedade, sepultando qualquer violência praticada contra a mulher por motivo de defesa da honra masculina, é transformar privilégio em divisão de poder; é transformar ódio e dominação em parceria; é transformar escola em local de acolhimento, pluralidade e profusão de conhecimento; é transformar o medo e a angústia em empoderamento e autoestima; é transformar homens e mulheres em parceiros".

A íntegra do artigo está disponível aqui e também no site da Amatra 10, no seguinte link: https://www.amatra10.org.br/noticias/1104-8-de-marco-dia-internacional-da-mulher

8 de março: Dia Internacional da Mulher


No Dia Internacional da Mulher, data originalmente associada a movimentos de operárias, homenageamos todas as mulheres trabalhadoras. 

Trabalhadoras que, seja em trabalhos produtivos e/ou reprodutivos, seguem enfrentando as mazelas da desigualdade de gênero, que cruza com desigualdades de raça e de classe, e cujas vulnerabilidades se exacerbaram durante este período de pandemia.

Homenageamos também as pesquisadoras que compõem o nosso Grupo de Pesquisa e se mobilizam em torno da busca de justiça social e da promoção do direito ao trabalho digno das trabalhadoras. 

Que a data de hoje, para além da celebração, reforce a resistência contra a violência e a discriminação de gênero, bem como a luta pela equidade.

sábado, 6 de março de 2021

Trabalho, Constituição e Cidadania na Linha do Tempo



Na linha do tempo, compartilhamos o registro da defesa de dissertação de mestrado de Raquel Santana.

Raquel Santana é advogada trabalhista e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Trabalho Constituição e Cidadania.

Defendeu sua dissertação de mestrado no PPGD da UnB, em 27 de fevereiro de 2020, poucos dias antes da deflagração pandêmica causada pelo novo coronavírus.

A banca examinadora foi integrada pela Professora Gabriela Neves Delgado (orientadora - UnB) e pelos Professores Menelick de Carvalho Netto (FD/UnB), Mario Lisbôa Theodoro (SOL/UnB) e Renata Queiroz Dutra (à época docente da UFBA e agora integrante do quadro de docentes da UnB).

A dissertação, intitulada “O TRABALHO DE CUIDADO REMUNERADO EM DOMICÍLIO COMO ESPÉCIE JURÍDICA DO TRABALHO DOMÉSTICO NO BRASIL: uma abordagem justrabalhista à luz da trilogia literária de Carolina Maria de Jesus” foi aprovada com distinção e recomendação de publicação. 

Em síntese, a pesquisa é estruturada a partir de uma epistemologia jurídica em “pretuguês”, realizada por meio da trilogia literária de Carolina Maria de Jesus, composta pelas obras Diário de Bitita (1977), Quarto de despejo (1960) e Casa de Alvenaria (1961). 

A partir do ensejo oferecido por estas obras, trabalha-se com as categorias “quarto de despejo” e “sala de visita”, de forma interseccional, para investigar o lugar do trabalho de cuidado remunerado na legislação brasileira. Busca-se demonstrar que o trabalho de cuidado remunerado exige técnicas e habilidades específicas. Em razão disso, identifica-se que, mesmo que o trabalho doméstico remunerado esteja na “sala de visita” do ordenamento jurídico porque possui legislação específica (Lei Complementar 150/2015 c/c artigo 7º, parágrafo único da CF/88), sua regulamentação não contempla as especificidades do trabalho de cuidado remunerado – o que impacta no valor social e nas condições fáticas de trabalho das cuidadoras remuneradas. 

As fontes documentais analisadas permitem identificar a especificidade do trabalho de cuidado face a outras atividades domésticas remuneradas, ensejando sua proteção jurídica apartada, como forma de retirar essas relações de trabalho do “quarto de despejo” da regulamentação e sociedade brasileiras.

A pesquisa é endossa pela investigação das funções conservadoras do Direito do Trabalho, a partir das lentes oferecidas por Carolina Maria de Jesus, para, então, defender-se a ideia de que o trabalho de cuidado remunerado no Brasil deve ser reconhecido como espécie jurídica do trabalho doméstico remunerado. 

Conclui-se, entre outros, que as imagens de controle racistas, que associam as cuidadoras remuneradas às condições servis da história social do trabalho doméstico e de cuidado da segunda metade do século XIX, impedem que o Direito do Trabalho avance na proteção jurídica específica do trabalho de cuidado remunerado.

A dissertação pode ser acessada no repositório da UnB.

sexta-feira, 5 de março de 2021

Debate "Conversations on Women Workers' Challenges around the World for a Brighter Future"


No dia internacional da mulher, 8 de março, Maria Cecília Máximo Teodoro, Professora da PUC Minas e integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho Constituição e Cidadania, representará o Brasil em importante debate sobre os desafios do trabalho feminino, ao lado de grandes mulheres da Europa e da América Latina.

Convidamos a comunidade virtual para esse evento imperdível! 

Para assistir, basta enviar uma mensagem para o e-mail femaledebates@gmail.com que o link de acesso será disponibilizado.

quinta-feira, 4 de março de 2021

Palestra "Os desafios da tutela do trabalho no contexto da pandemia: desconstitucionalização, despublicização e desproteção"


O Instituto de Economia da Unicamp promoverá amanhã, sexta-feira (05/04), às 14h, mais uma sessão do ciclo "A devastação do trabalho", sob a Coordenação de Denis Maracci (Cesit-IE-Unicamp).

A sessão terá como tema "Os desafios da tutela do trabalho no contexto da pandemia: desconstitucionalização, despublicização e desproteção".

Na oportunidade, o Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, do Tribunal Superior do Trabalho, e Renata Queiroz Dutra, Professora da UnB e integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania, apresentarão o artigo produzido para a obra coletiva homônima.

O evento poderá ser acompanhado no Youtube, pelo seguinte link: https://youtu.be/no8JHedQ5N4

quarta-feira, 3 de março de 2021

Palestra “A Proteção e a Inclusão da Pessoa Humana Trabalhadora e do Trabalho no Brasil”

 

Convidamos todas e todos a assistirem a palestra “A Proteção e a Inclusão da Pessoa Humana Trabalhadora e do Trabalho no Brasil”, que será ministrada pela Professora Gabriela Neves Delgado, coordenadora do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania, no dia 05.03 (sexta-feira), das 14h às 16h. 

A palestra integra o evento de abertura do ano letivo da Escola Judicial do TRT da 17ª Região e poderá ser assistida no seguinte link: https://bit.ly/Eventos-EJUD

Mais informações e a entrevista com a Professora Gabriela Neves Delgado a respeito dos temas que serão abordados na palestra estão disponíveis no site do TRT-17, em: 

https://www.trtes.jus.br/principal/comunicacao/noticias/conteudo/3809-ejud-abre-programacao-com-temas-atuais- 

terça-feira, 2 de março de 2021

Trabalho, Constituição e Cidadania recomenda

 


O Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania recomenda a nova edição da “Revista Direito das Relações Sociais e Trabalhistas”, Periódico Científico do Programa de Pós-Graduação em Direito do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF).

A Revista conta com artigos de autoria, entre outros, de Ana Cláudia Nascimento, Gabriela Neves Delgado, Helder Santos Amorim, Renata Queiroz Dutra e Valéria de Oliveira Dias, pesquisadoras e pesquisadores do Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania.

A edição está disponível na integra no seguinte link: http://publicacoes.udf.edu.br/index.php/mestradodireito/

Vale a pena conferir!